Nem mesmo os cientistas sabem exatamente quais seriam as
verdadeiras consequências disto para os seres vivos, no entanto, uma coisa é
fato: seria uma catástrofe inimaginável.
Mesmo que não seja perceptível, a Terra completa seu
movimento de rotação a cada 24 horas com uma velocidade de aproximadamente 1675
km/h, tonando impossível a sobrevivência caso ela parasse.
Praticamente todos os ecossistemas seriam destruídos;
provavelmente algumas espécies de regiões abissais poderiam sobreviver, já que
têm a vida baseada na quimiossíntese. Essa destruição se daria pelo fato de
que, nestas condições, o dia terreno passaria a durar um ano, metade dele com
luz solar e a outra metade nas trevas, o que destruiria todos os seres vivos
por calor ou frio extremo.
Por calor, pelo fato de que haveria uma evaporação intensa
de água dos oceanos do lado dia, aumentando o efeito estufa, e,
consequentemente, as temperaturas, que poderiam chegar a níveis exorbitantes.
“Os corpos arrancados da superfície voltariam a cair, já que
1.700 quilômetros por hora não é uma velocidade alta o suficiente para escapar
do campo gravitacional e se perder no espaço. Então, todos os destroços
sólidos, os oceanos e a atmosfera cairiam de volta.” – Machado